Para Francisco Simões (Escultor)
Existem dedos que são rios
que em vez de água desaguam
arte
no âmago das pedras e do gesso.
que em vez de água desaguam
arte
no âmago das pedras e do gesso.
Mãos que são rios
com caudal inextinguível
no silêncio dos sentires
impregnados de ternura.
com caudal inextinguível
no silêncio dos sentires
impregnados de ternura.
A beleza alongada
em forma delineada
imagem imóvel
mas plena de vida.
em forma delineada
imagem imóvel
mas plena de vida.
Mãos que por vezes são
archotes de fogo em fúria
loucura branda a gotejar
imperceptível e inebriada
archotes de fogo em fúria
loucura branda a gotejar
imperceptível e inebriada
Mãos renascidas ao alvorecer
quando a luz é fosca
e ainda não fere o olhar
de beleza serena.
quando a luz é fosca
e ainda não fere o olhar
de beleza serena.
E nascem imagens
com contorno de vida
e quiçá sensualismo
com cor, alma e vida.
com contorno de vida
e quiçá sensualismo
com cor, alma e vida.
©Piedade Araújo Sol 2015-07-06
Nota: Estas fotos são de minha autoria e a imagem retratada é uma escultura de Francisco Simões.
Estas fotos foram feitas em julho de 2020. Em 2015-07-02 , fotografei a mesma imagem em diferentes poses(as fotos não estavam assinadas) e a pedido do Escultor coloqueias-as no Facebok do referido. Mas as fotos foram partilhadas por várias pessoas como se fossem dessas pessoas.A escultura ainda continua lá e é obra do referido Escultor Francisco Simões, mas as fotos são de minha autoria, embora qualque pessoa as possa fotografar onde a mesma se encontra.
©Piedade Araújo Sol
Um belo poema (fiz o exercício de o ler no sentido inverso... funciona).
ResponderEliminarA escultura é desse autor, fomos colegas na Escola António Arroio.
Um abraço.
Poema forte, profundo, ilustrado por uma imagem fascinante..
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
Seu poema é uma homenagem encantadora ao escultor, ao seu talento e criatividade. E as fotos, assim como a obra, são belíssimas. Essa apropriação é comum no face (e não só lá), infelizmente. Bjs.
ResponderEliminarBoa noite Piedade,
ResponderEliminarUma escultura magnífica, assim como as suas fotos que lhe dão realce.
O poema é muito belo numa excelente te dedicatória ao escultor
Beijinhos,
Ailime
Estranho, tomei-as pelas mãos e me fiz seu dono neste rio, mas sem lavrar escritura... Hoje, percebo que não me fiz o seu dono como imaginei porque, se tal tivesse acontecido, estaria aqui registrado... Fazer o que agora? Tantos já se apossaram que... Recolho-me e admiro a distância obras tão bem acabadas...
ResponderEliminarUma boa noite, Piedade!