No feitiço incontornável
de uma página em branco,
ensaio a vontade crua
de esgotar-me na metáfora
com golpes de sílex
a raiar o cego vandalismo.
.
Refugio-me sem medo
em ataques desconexos,
enrolo-me impávida
no desassossego
da tarde empoeirada
que me habita…
.
Quero despir-me de tudo
no verso dessa página
sem mácula, onde apenas
ficará a imobilidade
do meu olhar no vazio
cegamente preenchido…
.
© Piedade Araújo Sol 2008/02/22
In Poesis XVI
Bom dia Piedade.
ResponderEliminarFabuloso o teu poema, adorei!
Desejo uma excelente semana.
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Iniciar a semana com uma leitura e visão dessas, maravilhoso! bjs, linda semana!chica
ResponderEliminarBonitos reflejos Y preciosas letras para dejar de ser la página blanca;))
ResponderEliminarUn beso.
ME ASOMBRAS CON TU POESÍA!!!!
ResponderEliminarABRAZOS
Boa tarde, lindo poema, era bom sermos uma pagina em branco, significava que nada nos incomodou ou que nos marcou, lindo poema, parabéns poeta do cabelo dourado.
ResponderEliminarAG
Gosto dos reflexos e da forma poética de vestir-se de palavras, despindo-se.
ResponderEliminarabraço Pi