ainda, a esta hora, se vê
o clarão
para os lados do poente.
algures no horizonte,
um ponto
determinado na plasticidade
do tempo.
o barro,
as telhas ardentes
na inclinação do eixo.
e a declinação imagética
no movimento
dos astros no céu.
o espectro
projectado da fenda
ainda ilumina a casa
Tinha iniciado o poema ainda se via...
termino-o já é outro dia.
autor: hajota
Infelizmente existem muitas...
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim-de-semana
:)
Este lugar surpreendeu-me com a excelência do veludo que os olhos tocam. Mérito inteiro da fotógrafa-poeta já que a minhas palavras pouca valia têm.
ResponderEliminarObrigado.
Um beijo para a Piedade Sol.
hajota afastou-se das lides poéticas, o que é pena.
ResponderEliminarDeixou saudades, pois tinha bons poemas.
Este, escrito com coerência é um dos que gosto.~
Beijos para ambos.
~~~
Os abandonos são sempre tristes!!!
ResponderEliminarDeambulando tão sozinha nesta quimera. | Poetizando e Encantando |
Beijos e uma boa noite!
Olá, Sol.
ResponderEliminarSabe, fico sempre tão melancólica diante de uma casa antiga abandonada... porque elas têm histórias. São como pessoas.
Como no comentário anterior da Ana Bailune os abandonos seja quais forem nos remete a melancolia das perdas. Também gosto de clicar uma casinhas antigas e toscas.
ResponderEliminarE o poema do Agostinho nos deixa esperançosos de que o "espectro projetada da fenda" ainda volte a iluminar.
Beijinho