eram tão jovens. ainda tão jovens. em cada dedo traziam um sonho na velocidade das palavras. apenas palavras. traziam em cada dedo cravos rubros, que se perderam no tempo. no destempo de outro tempo sem tempo. era abril dum ano, um outro ano,do ano em que em cada dedo traziam um sonho silente.
sonhos destapados
cravos amputados
cravos em sangue
em mágoa
em raiva
abril de cores desbotado
correndo
célere em precipícios cavados, encontrados
sonhos moribundos
sonhos moribundos
lunáticos - talvez.
eram potros selvagens
Viva o 25 de Abril
ResponderEliminarPena que só estragaram.
Tenha um sábado feliz
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Até senti aqui o cheirinho do cravo! Lindas fotos!
ResponderEliminarGreat shots with fantastic colors. So beautiful, Fantastic!!
ResponderEliminarBig kiss and sweet greetings,
Marco
Kauniit kuvat <3 RONJA
ResponderEliminar"eram potros selvagens" - tinham a gana e a audácia só permitida aos jovens. Venham mais jovens! Porque os cravos continuam a despontar, à espera de que os ergam - já não se precisa de armas.
ResponderEliminarbj amg
Alguma da juventude desse sonho se perdeu, mas acredito que a podemos recuperar!
ResponderEliminarBeijinhos
muito bom, poema e fotografias!
ResponderEliminarem jeito de brincadeira: temos a revolução matizada!
beijinho
:)
UN TEXTO QUE SANGRA SAVIAS.
ResponderEliminarABRAZOS
Precisamos tanto dessa coragem, precisamos tanto dessa juventude.
ResponderEliminarUm poema tão intenso e belo . Duas fotos marcantes.
beijinho
Fê
No silêncio da cada dedo toda a beleza do
ResponderEliminarPoema !
Beijinho !
Um lamento triste, mas fotos de grande beleza. Bjs.
ResponderEliminarA vida, e o tempo, adormecendo os sonhos... brilhantemente traduzido em palavras...
ResponderEliminarE a imagem está linda!
Bjs
Ana