quarta-feira, 22 de julho de 2020

Papoila ao vento


ela gostava de papoilas, eram frágeis
por vezes pareciam de papel, ela sentia que por vezes
também era de papel, só que ninguém sabia.

©Piedade Araújo Sol

12 comentários:

  1. São mesmo,lindas!
    e lembram aquele papel trabalhado( enrugadinho)

    ResponderEliminar
  2. São lindas e exuberantes
    Um dia feliz e abençoado
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. A papoula é sem dúvida um flor com uma fragilidade que emociona. Quem nunca as viu entre os trigais?
    .
    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  4. Has hecho una buena edición en la fotografía. Mucha belleza encuentro en ella.

    Besos

    ResponderEliminar
  5. Em silêncio a papoila exala um perfume de oração, ainda que pareça de papel!
    Beijinhos,

    ResponderEliminar
  6. Boa noite Piedade,
    Magnífica foto e palavras.
    Beijinhos,
    Ailime

    ResponderEliminar
  7. Bonita foto
    E versos como excelente complemebto
    Gostei
    😊

    ResponderEliminar
  8. Boa tarde de paz, querida amiga Piedade!?muito bonita a flor e aqui ela é muito comum, mas gosto do mesmo jeito. Temos as dobradas de muita beleza.
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

    ResponderEliminar
  9. Veio o vento e levou-me. Insisto.

    Verdade mas
    Mas apesar de tudo
    tem contém mantém
    disponibilidade e beleza
    intactas
    no pós zénite
    (a descobrir) e
    por certo memórias
    do tempo certo justo
    alento fruição dos deuses
    não efémero
    de quando todos os regatos escorriam a seiva em plenitude:
    o tempo do milagre que se operou
    de ingenuidade verde
    de pureza do branco
    do cúmulo de um calor
    estranho
    que explodiu rubro.
    E rubra ficou
    até à desintegração em si
    Papoila

    Beijo

    ResponderEliminar

Não sou fotógrafa, mas, gosto de fazer arte com a fotografia. Todas as palavras e as imagens deste blogue são de minha autoria, excepto as que estão assinaladas com os devidos créditos. Não são fotos perfeitas, nem eu quero que assim sejam, porque por vezes é na imperfeição que se encontra a beleza encoberta.
Muito obrigada pela visita!