O Sol não morre
mas o lençol estende-se obediente
para que a noite se faça perfeita
No fim da jornada
para que se cumpra o destino
sacrificial o vivo vermelho
derrama-se gordo na ara da fronteira
pelos hemisférios agónicos
Não morre o Sol
O Homem mortal toca
a cada dia a eternidade
hajota